O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estava desde abril deste ano com a representação na qual a Polícia Federal (PF) solicitou medidas contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES).2022.
A Polícia Federal (PF) cumpre, na tarde desta quinta-feira (15), três mandados de busca e apreensão em endereços do senador Marcos do Val (Pode-ES).
Os mandados contra o senador, que completa 52 anos de idade nesta quinta, foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Brasília e Vitória – o que inclui o gabinete de Do Val no Senado Federal.
No gabinete, foram apreendidos documentos e um pendrive. Além disso, os policiais apreenderam o celular do parlamentar.
Moraes ligou para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicando a busca e apreensão contra Do Val. Pacheco determinou que a polícia e a advocacia do Senado acompanhassem as diligências dos policiais federais em Brasília.
Ainda na tarde desta quinta, o perfil do senador no Twitter foi tirado do ar. “A conta @marcosdoval foi retida no Brasil em resposta a uma demanda legal”, anuncia a rede social. O mesmo aconteceu nos perfis no Facebook e Instagram.
O senador se tornou um pródigo disseminador de desinformação, segundo ele próprio, para “sacudir o sistema”.
Em 2 de fevereiro, em entrevista à revista “Veja”, o senador disse que foi “extorquido” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a participar de uma trama golpista na qual ele grampearia Moraes, motivando um pedido ilegal de prisão do ministro para interferir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no resultado das eleições de outubro.
No mesmo dia, à CNN, ele afirmou que o ex-deputado federal Daniel Silveira o levou à reunião para tratar sobre um golpe de Estado. Do Val também confirmou que avisou o ministro do STF Alexandre de Moraes sobre o plano. Nessa entrevista, ele afirmou não ter sido coagido por Bolsonaro, que teria ficado calado durante a reunião.
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